Gripe H1N1: o que é, sintomas e tratamento

Com o aumento de casos de gripe nos últimos meses, além do tempo chuvoso e das mudanças repentinas de clima, exemplos de situações em que a proliferação de vírus e bactérias fica mais propícia, é bastante comum que dúvidas surjam a respeito da gripe H1N1 e outras variantes.

Por isso, preparamos um material especial com conceitos, sintomas, tratamento, vacinação e diferenças entre a H1N1, a influenza e a H3N2. Confira!

O que é H1N1?

Doença infecciosa respiratória aguda causada por um vírus denominado Influenza A, a H1N1 também foi popularmente conhecida como Gripe Suína e protagonizou uma epidemia em 2009 que assolou o mundo, principalmente a Europa.

Transmissão

Considerada uma versão mais forte da gripe comum, sua transmissão acontece pela projeção de gotículas das vias respiratórias de um contaminado enquanto este fala, respira ou tosse. Além disso, o contato com superfícies contaminadas pode fazer com que um indivíduo leve o vírus diretamente para a boca, nariz ou olhos.

O vírus pode permanecer “incubado” de 1 a 7 dias, que é quando começam a aparecer os primeiros sintomas.

Os primeiros sintomas da gripe H1N1 podem começar a aparecer do 1º ao 7º dia de transmissão.

Assim, percebemos que ela é disseminada como qualquer outra, o que indica que alguns cuidados de higiene são extremamente necessários. Dentre eles:

  • Lavar as mãos com água e sabão, principalmente após o contato com outras pessoas e objetos compartilhados;
  • Evitar o toque no rosto e na boca;
  • Ao sair, levar consigo um frasco com álcool 70º em gel;
  • Não compartilhar itens de uso pessoal, como toalhas, talheres e copos;
  • Beber bastante água e se alimentar de forma saudável;
  • Em casa, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar e, na rua, sair sempre de máscara PFF2;
  • Evitar o toque em superfícies como maçanetas, portas e mesas;
  • Evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
  • No trabalho, colégio ou universidade, manter os ambientes ventilados;
  • Tomar a vacina todos os anos!

Apesar de estar “em circulação” o ano todo, é especialmente em épocas mais frias que o vírus tem a sua disseminação aumentada. Isso acontece porque, nesses períodos, as pessoas costumam manter os ambientes mais fechados, mesmo quando lotados, o que propicia a proliferação de vírus e bactérias, incluindo a Influenza A.

Sintomas

Os sintomas da gripe H1N1 são bastante parecidos com os da comum, tendo como diferença principal a intensidade.

Nela, a febre costuma passar dos 38,5º, causando calafrios frequentes e dores de cabeça e musculares são consideradas intensas, assim como a sensação de cansaço e a ardência nos olhos. Apesar de as dores de garganta serem pouco comuns nos infectados por essa variante, a tosse é contínua e seca e, além disso, a pessoa contaminada pode sofrer com vômitos e coriza.

A falta de ar e a pressão baixa podem ser indícios do agravamento da doença que, quando não tratada adequadamente, pode levar a óbito.

Tratamento

O tratamento da H1N1 inclui o uso de analgésicos, bastante repouso e a ingestão de líquidos.

Além de tomar os cuidados necessários, recomendamos que você visite um médico quando sentir algum dos sintomas listados acima.

Dentre os principais sintomas da influenza estão a febre alta, dores musculares e a tosse seca.

H1N1 x COVID-19

As principais diferenças entre a gripe H1N1 e a COVID-19 podem ser identificadas devido a algumas características que as diferenciam. No caso da primeira, os sintomas e o mal-estar já costumam aparecer com bastante intensidade logo no início da doença. Já na segunda, a indisposição vai aumentando ao longo dos dias até o aparecimento das dores de cabeça, cansaço e afins.

Apesar disso, um diagnóstico definitivo só pode ser feito com o resultado de teste para as duas enfermidades.

H1N1 x H3N2

A H3N2 (ou Darwin) também é uma variante da Influenza A e tem como sintomas a febre alta logo no início do contágio, garganta inflamada, calafrios, perda de apetite, vômito, dores articulares, tosse, mal-estar e até a diarreia (especialmente em crianças).

Diferentemente da H1N1, seu período de incubação é de três a cinco dias e, por ser uma gripe considerada nova, não está englobada na vacina disponível atualmente no Brasil. A previsão, porém, é de que a H3N2 seja incluída nos lotes distribuídos ainda em 2022.

Em caso de suspeita de infecção pela nova variante, é fundamental seguir as recomendações da Secretaria de Saúde, uma vez que o isolamento pode evitar o aumento da transmissão do vírus e a lotação das unidades de saúde.

Semprebem.paguemenos.com.br

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