Avalie o nosso conteúdo:
Houve um erro fazendo sua requisição, por favor tente novamente!
Sua avaliação é fundamental para que a gente continue melhorando o Portal Pebmed
O Portal PEBMED é destinado para médicos e demais profissionais de saúde. Nossos conteúdos informam panoramas recentes da medicina.
Caso tenha interesse em divulgar seu currículo na internet, se conectar com pacientes e aumentar seus diferenciais, crie um perfil gratuito no AgendarConsulta, o site parceiro da PEBMED.
Caso tenha interesse em mais conteúdos e cursos voltados para residência médica, conheça a Medcel, o site parceiro da PEBMED
A assistência integral ao pré-natal e ao momento do parto são importantes para garantir o sucesso do binômio mãe – feto. Faz parte dessa integralidade o uso da cardiotocografia basal anteparto e intraparto (CTG).
Por se tratar de um exame simples (não necessita da presença contínua do operador), de fácil execução, barato e de resultado instantâneo ganhou lugar de destaque na assistência materno-fetal.
Saiba mais: A importância da assistência pré-natal na condução da restrição do crescimento fetal
Para que serve a cardiotocografia (CTG)?
A CTG realiza o registro da frequência cardíaca fetal, atividade uterina, permite que a mãe registre a percepção de movimentação fetal durante o exame. Tudo isso sendo registrado em papel impresso para posterior interpretação do médico.
O objetivo principal da CTG é avaliar as condições de vitalidade do feto dentro do útero. Sabemos que quando a “incubadora” uterina não fornece condições de oferta de oxigênio e/ou glicose de forma adequada, o feto lança mão de suas reservas, que tem limite, para suprir a falta de trocas no território placentário. Esses déficits causam, tardiamente, repercussão nas características da frequência cardíaca fetal podendo levar a desacelerações, bradicardia e, se não houver reversão do quadro, morte fetal.
Quando solicitar a cardiotocografia?
Como qualquer outro exame complementar, a CTG tem suas indicações precisas. A principal delas é para realizar avaliação do bem-estar fetal em quaisquer situações que envolvam dúvida sobre a vitalidade fetal.
Assim sendo, gestações de alto risco com maior frequência e gestações de baixo risco têm lugar nas indicações. Algumas a seguir:
Gestações de baixo risco:
- a partir de 40 semanas a cada 48 horas.
- na internação para acompanhamento do trabalho de parto (algumas sociedades sugerem apenas a ausculta intermitente com sonar ou Pinard).
- nas rupturas de bolsa antes de 37 semanas.
Gestações de alto risco:
- Síndromes hipertensivas: hipertensão crônica com DHEG sobreposta ou não , hipertensão gestacional, DHEG, HELLP síndrome e eclâmpsia (após estabilização materna).
- Cardiopatias maternas
- diabetes: prévio tipo 1 ou 2 e diabetes gestacional.
- Anemias
- Pneumopatias
- Restrições de crescimento fetal
- Cardiopatias congênitas
Como interpretar?
Faz parte desse exame algumas variáveis:
Frequência cardíaca fetal
- Registro dos batimentos cardíacos fetais durante o período de 20 minutos.
- Normal: numa gestação a termo variam entre 110 – 160 bpm.
- Variabilidade: avaliação dada pela médica do pico até o nadir de cada batimento (variação beat-to-beat).
– mínima
– ausente
– aumentada
- Acelerações transitórias: indicativo de bem-estar fetal quando presentes pelo menos 2 no intervalo de 20 minutos.
Movimentos fetais registrados / percebidos pela mãe.
Movimentos fetais registrados pelo cardiotocógrafo.
Curva de registro da atividade uterina: registra as contrações uterinas.
Classificação
- Categoria 1 (normal)
– FCF basal: 110–160 bpm
– Variabilidade: moderada
– Desaceleração tardia ou variável: ausente
– Desaceleração precoce: ausente ou presente
– Aceleração: presente ou ausente
- Categoria 2 (inconclusiva). Qualquer traçado não classificado como 1 ou 3.
FCF basal:
- Bradicardia não-acompanhada por variabilidade ausente
- Taquicardia
Variabilidade:
- Mínima
- Ausente, não-acompanhada por desaceleração recorrente
- Acentuada
Aceleração:
- Aceleração ausente ou induzida após estimulação fetal
Desaceleração periódica ou episódica:
- Desaceleração variável recorrente acompanhada por variabilidade moderada ou mínima
- Desaceleração prolongada
- Desaceleração tardia recorrente com variabilidade moderada
- Desaceleração variável com outras características, como retorno lento à linha de base ou “ombros” ou “overshoots”.
- Categoria 3: Traçado com uma das seguintes características (alta probabilidade de sofrimento fetal):
Variabilidade ausente acompanhada de pelo menos uma das situações abaixo:
- Desaceleração tardia recorrente
- Desaceleração variável recorrente
- Bradicardia
Padrão sinusoidal
Leia também: Consulta pré-natal com o pediatra: uma abordagem necessária, mas ainda pouco conhecida
O que fazer se identificar sofrimento fetal pela CTG?
Quando se identificam sinais de sofrimento fetal na CTG, em geral o feto já está usando suas reservas no limite. O USG com doppler permite avaliar sinais de sofrimento fetal antecipadamente e em algumas situações reversíveis realizando-se a chamada ressuscitação intra-útero, pode-se inclusive permitir que o trabalho de parto evolua com uma supervisão mais amiúde para o parto normal. Já quando a anormalidade é encontrada já na CTG, em geral é necessária a interrupção da gestação pela via que for mais rápida (cesárea ou parto normal iminente), uma vez que os sinais de sofrimento fetal evidentes na CTG denotam os últimos esforços fetais para manutenção da vida.
Autor:
Médico Ginecologista e Obstetra formado pela Universidade Estadual de Londrina • Mestrado em Fisiopatologia pela Unoeste (Universidade Oeste Paulista) • Docente da Unoeste (Presidente Prudente) – departamento materno infantil • Preceptor Residência Médica Hospital Regional Presidente Prudente – SP • Plantonista Ginecologia e Obstetrícia Hospital Regional Presidente Prudente • Plantonista Ginecologia e Obstetrícia Hospital Estadual Dr. Odilo Antunes Siqueira (Presidente Prudente – SP) • Plantonista Ginecologia e Obstetrícia Santa Casa de Misericórdia de Adamantina
Plantonista Socorrista Santa Casa de Misericórdia Presidente Prudente • Médico Regulador ambulatorial município de Dracena – SP • Médico Preceptor ambulatorial UNIFADRA (Dracena – SP) • Ginecologista do serviço ambulatorial de Narandiba (SP) • Ginecologista e Obstetra do serviço ambulatorial de Pirapozinho (SP).
Veja mais beneficios de ser usuário do Portal PEBMED:
Veja mais beneficios de ser usuário
do Portal PEBMED:
7 dias grátis com o Whitebook
Aplicativo feito para você, médico, desenhado para trazer segurança e objetividade à sua decisão clínica.
Acesso gratuito ao Nursebook
Acesse informações fundamentais para o seu dia a dia como anamnese, semiologia.
Acesso gratuito Fórum
Espaço destinado à troca de experiências e comentários construtivos a respeito de temas relacionados à Medicina e à Saúde.
Acesso ilimitado
Tenha acesso a noticias, estudos, atualizacoes e mais conteúdos escritos
e revisados por especialistas
Teste seus conhecimentos
Responda nossos quizes e estude de forma simples e divertida
Conteúdos personalizados
Receba por email estudos, atualizações, novas condutas e outros conteúdos segmentados
por especialidades
O Portal PEBMED é destinado para médicos e demais profissionais de saúde. Nossos conteúdos informam panoramas recentes da medicina.
Caso tenha interesse em divulgar seu currículo na internet, se conectar com pacientes e aumentar seus diferenciais, crie um perfil gratuito no AgendarConsulta, o site parceiro da PEBMED.
Caso tenha interesse em mais conteúdos e cursos voltados para residência médica, conheça a Medcel, o site parceiro da PEBMED
Note: This article have been indexed to our site. We do not claim legitimacy, ownership or copyright of any of the content above. To see the article at original source Click Here