O ex-presidente Michel Temer (MDB), que assumiu após o golpe que derrubou a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), defendeu nesta quinta-feira (27) a manutenção da pré-candidatura de Simone Tebet (MDB) à presidência, apesar de a senadora aparecer com apenas 1% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais.
“Hoje a senadora Simone Tebet, com a conversa que nós tivemos, é candidata pra valer, para levar adiante. A primeira coisa é o candidato a presidente pretender ser candidato a presidente. Ela tem essa disposição e portanto será candidata do partido”, afirmou Temer ao jornalista Gustavo Schmitt, de O Globo.
O cacique do MDB afirmou que Tebet “é uma pessoa centrada, que obedece à constituição, que sabe quais são os critérios constitucionais a serem obedecidos, especialmente aqueles que buscam a pacificação, a harmonia entre os poderes e a tranquilidade dos brasileiros”. O ex-presidente defende a senadora como opção de “terceira via”.
O encontro foi um espécie de “inauguração” da campanha.
A disposição de Temer e de Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, em manter a candidatura de Tebet se contrapõe aos acordos estaduais que estão sendo feitos com Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) e ao desempenho ruim da candidata nas pesquisas eleitorais.
No levantamento divulgado pelo Ipespe nesta quinta-feira, Tebet aparece com apenas 1% das intenções de voto, empatada numericamente com Rodrigo Pacheco (PSD) e Alessandro Vieira (Cidadania). Lula segue isolado na liderança, com 44%. Bolsonaro tem 24%. Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) aparecem com 8%. João Doria (PSDB) tem 2%. Brancos e nulos são 8% e indecisos 4%.
Nas eleições de 2018, o MDB lançou o ex-ministro Henrique Meirelles como candidato. Meirelles teve 1,2%.
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